quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CASAMENTO FAZ BEM? Pesquisas tentam descobrir...


Casados vivem mais que solteiros? Casamento engorda ou faz bem para o coração e para a saúde mental? Pesquisas recentes tentam desvendar um mistério: Afinal, casar é bom para a saúde ou não?

Os relacionamentos e, em especial, o casamento, têm sido objetos constantes de estudos da ciência. Enquanto uns afirmam que casamento engorda, outros, que faz bem para a mente e para o coração. O que os pesquisadores tentam descobrir é uma resposta definitiva para a eterna pergunta: afinal, casar faz bem ou faz mal?

Em 1972, a socióloga Jessie Bernard observou ansiedade, depressão e neurose nos casais e afirmou que “os homens se beneficiam do casamento às custas das mulheres”. Já o psicólogo australiano David Vaus, em pesquisa de 2002, concluiu que apenas 13% das pessoas casadas sofrem de estresse.

Novos estudos tentam trazer mais luz a esse dilema que parece não ter prazo para uma solução final. Pesquisadores da Universidade de Louisville (EUA) afirmam que o casamento pode aumentar a expectativa de vida das mulheres em até 15 anos e dos homens em até 17 anos. Ou seja, pessoas solteiras teriam chances de 23% a 32% maiores de morrer antes que as casadas.

Quem tenta explicar o segredo da longevidade dos casados é David Roelfs, professor de Sociologia da mesa universidade. Segundo ele, os casados têm um network forte, que lhes garante um suporte social estruturado, estimulando a ida a médicos e hábitos saudáveis.

Bom para o Coração

Outra pesquisa, feita por médicos da Universidade de Rochester (EUA) revela que, entre pessoas que fizeram cirurgia de ponte de safena, as felizes no casamento têm mais que o triplo de chances de estarem vivas após 15 anos do que as solteiras ou aquelas em casamentos infelizes. "Há algo em um bom relacionamento que ajuda as pessoas a se manterem vivas," afirma a Dra. Kathleen King, coordenadora da pesquisa.

"Cônjuges compreensivos são mais propensos a incentivar comportamentos saudáveis, como aumentar os exercícios ou parar de fumar, que são essenciais para a sobrevivência a longo prazo após as doenças cardíacas", diz Kathleen.

E as mulheres são as mais beneficiadas por relacionamentos duradouros e felizes. Uniões satisfatórias aumentam a taxa de sobrevivência de uma mulher em quase quatro vezes. "As mulheres precisam se sentir satisfeitas em seus relacionamentos para colher um dividendo de saúde" explica o Dr. Harry Reis, coautor do estudo.

O que se tem observado através dos estudos científicos é que, mesmo com as mudanças nas expectativas de homens e mulheres casados, no decorrer do relacionamento, um fator essencial para que um casamento seja benéfico para homens e mulheres é a busca constante e mútua pela felicidade.

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