Casados
vivem mais que solteiros? Casamento engorda ou faz bem para o coração e para a
saúde mental? Pesquisas recentes tentam desvendar um mistério: Afinal, casar é
bom para a saúde ou não?
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Os relacionamentos e, em
especial, o casamento, têm sido objetos constantes de estudos da ciência.
Enquanto uns afirmam que casamento
engorda, outros, que faz bem para a
mente e para o coração. O que os pesquisadores tentam descobrir
é uma resposta definitiva para a eterna pergunta: afinal, casar faz bem ou faz
mal?
Em 1972, a socióloga
Jessie Bernard observou ansiedade, depressão e neurose nos casais e afirmou que
“os homens se beneficiam do casamento às custas das mulheres”. Já o psicólogo
australiano David Vaus, em pesquisa de 2002, concluiu que apenas 13% das pessoas
casadas sofrem de estresse.
Novos estudos tentam
trazer mais luz a esse dilema que parece não ter prazo para uma solução final.
Pesquisadores da Universidade
de Louisville (EUA) afirmam que o casamento pode aumentar a
expectativa de vida das mulheres em até 15 anos e dos homens em até 17 anos. Ou
seja, pessoas solteiras teriam chances de 23% a 32% maiores de morrer antes que
as casadas.
Quem tenta explicar o
segredo da longevidade dos casados é David Roelfs, professor de Sociologia da
mesa universidade. Segundo ele, os casados têm um network forte, que
lhes garante um suporte social estruturado, estimulando a ida a médicos e
hábitos saudáveis.
Bom
para o Coração
Outra pesquisa, feita por
médicos da Universidade
de Rochester (EUA) revela que, entre pessoas que fizeram
cirurgia de ponte de safena, as felizes no casamento têm mais que o triplo de
chances de estarem vivas após 15 anos do que as solteiras ou aquelas em
casamentos infelizes. "Há algo em um bom relacionamento que ajuda as
pessoas a se manterem vivas," afirma a Dra. Kathleen King, coordenadora da
pesquisa.
"Cônjuges
compreensivos são mais propensos a incentivar comportamentos saudáveis, como
aumentar os exercícios ou parar de fumar, que são essenciais para a
sobrevivência a longo prazo após as doenças cardíacas",
diz Kathleen.
E as mulheres são as mais beneficiadas por relacionamentos duradouros e felizes. Uniões satisfatórias aumentam a taxa de sobrevivência de uma mulher em quase quatro vezes. "As mulheres precisam se sentir satisfeitas em seus relacionamentos para colher um dividendo de saúde" explica o Dr. Harry Reis, coautor do estudo.
E as mulheres são as mais beneficiadas por relacionamentos duradouros e felizes. Uniões satisfatórias aumentam a taxa de sobrevivência de uma mulher em quase quatro vezes. "As mulheres precisam se sentir satisfeitas em seus relacionamentos para colher um dividendo de saúde" explica o Dr. Harry Reis, coautor do estudo.
O que se tem observado
através dos estudos científicos é que, mesmo com as mudanças nas
expectativas de homens e mulheres casados, no decorrer do
relacionamento, um fator essencial para que um casamento seja benéfico para
homens e mulheres é a busca
constante e mútua pela felicidade.
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