Trabalhar é uma atividade
que diariamente exige energia emocional, física e mental. No entanto,
equilibrar e orquestrar tudo isso não é tão fácil. Um chefe rígido demais, um
colega que sabota ideias, a falta de reconhecimento, as fofocas, o salário
questionável, entre outros poréns, podem minar qualquer ambiente de
trabalho.
Se isso acontece, a falta
de ânimo aparece. E é neste detalhe que você deve prestar atenção: sua
autoestima pode estar abalada. De acordo com o psicólogo e consultor de
recursos humanos Marco Ornelas, ela tem influência em tudo que fazemos. "A
autoestima reflete o que acreditamos ser. Por isso, o autoconhecimento é de
fundamental", diz o profissional.
Basicamente, isto
siguinifica que você deve ser seguro o suficiente para acreditar no seu
potencial, respeitar suas limitações e não temer o julgamento dos colegas
quando sugerir algo. O processo para atingir uma autoestima elevada, diz o
psicólogo, não é fácil, mas também está longe de ser impossível.
Não
detone a produtividade
A autoestima está
diretamente ligada a produtividade em um ambiente de trabalho. Segundo Marco
Ornelas, se ela estiver baixa (ou praticamente nula) você pode prejudicar a sua
carreira. "O primeiro sintoma para perceber se a autoestima de um funcionário
está abalada é prestar atenção na maneira como ele se comporta diante das
tarefas a serem feitas e também na sua relação com os colegas",
explica.
A baixa autoestima no
trabalho é sinalizada pela tendência da pessoa a achar que não consegue dar
conta das tarefas, pelo modo como ela tende a se anular e esconder e também
pela constante insatisfação com resultados das atividades que faz. "Se
somar estes sintomas à tristeza que eles provocam, naturalmente o funcionário
se sentirá pressionado e ficará descontente. É uma bola de neve que culmina em
uma produtividade abaixo da esperada por gestores", explica Ornelas.
Como
afastar a armadilha
Aumentar a autoestima é um
trabalho de formiguinha. Segundo o psicólogo Marco Ornelas, é uma tarefa que,
em primeiro lugar, vai exigir uma boa dose de consciência do que realmente está
tornando o trabalho um fardo. "Mudanças radicais não são eficientes a
longo prazo. É um trabalho gradativo e muitas vezes lento", diz.
O profissional recomenda
que as comparações com os colegas que estão em cargos acima sejam evitadas. De
acordo com ele, um bom começo para virar o jogo é fazer comparações com
funcionários que estão no mesmo nível e condições que as suas.
Cuidar da aparência também
é importante. Se sentir bonita aumenta a confiança. Deixar a autocrítica e ter
um autoconhecimento mais amplo, diz Ornelas, só aumentam as chances de uma
situação desconfortável no trabalho desaparecer.
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